quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Veronique
sábado, 12 de setembro de 2009
4º Ataque - 11 e 12/09/09
A arte de literalizar banheiros
O resultado é isso aí: coisa nenhuma.
Em breve, mijaremos fora do penico em Amterdam, Milão, outras terras.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
3º Ataque - Ribeirão Preto - 06/09/09
sábado, 5 de setembro de 2009
Frotteurismo
Conforme já explicado em recente post homônimo, e no subtítulo deste blog, musa latrinalis é o nome de uma parafilia pela qual a pessoa sente uma compulsão por escrever obscenidades em banheiros públicos. Mas o que seria uma parafilia?
Uma parafilia (do grego παρά, para, "fora de",e φιλία, philia, "amor") é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade. São considerados também parafilias os padrões de comportamento em que o desvio se dá não no ato, mas no objeto do desejo sexual, ou seja, no tipo de parceiro. Em determinadas situações, o comportamento sexual parafílico pode ser considerado perversão ou anormalidade. fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parafilia
Agora, abordaremos uma parafilia chamada de Frotteurismo
Frotteurismo é a excitação sexual resultante da fricção dos órgãos genitais no corpo de uma pessoa completamente vestida (popularmente conhecido como encoxar ou, no Nordeste do Brasil, sarrar), no meio de outras pessoas, como nos trens, ônibus e elevadores. Geralmente estes sintomas acontecem entre os adolescentes e adultos mais jovens, por estarem mais estimulados por hormônios sexuais.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
2º Ataque
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
aMijada. Leia em pé ou sentada.
Ocupado. Caralho. Não acredito que essa porta tá trancada. Puta que pariu. Vai ser na rua mesmo. Não, na rua é sacanagem. Passa gente pra caralho a essa hora. Mas eu vou mijar onde, porra? Essa merda desse bar só tem um banheiro. Pior que o filho da puta que tá aí dentro deve ser um cheirador de pó, um punheteiro, uma bichinha arrumando o cabelo... Se for alguém cagando aí que eu tou fodido mesmo. Caralho. Minha bexiga vai estourar. Toc toc toc. Vamo, porra.. Toc toc toc, agora mais alto. Nada. Alguém atrás de mim:
- Senhor?
- Sim, tou na fila.
- Senhor...
- Hã...
- O banheiro tá interditado.
Fodeu.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Pelo direito de mijar em pé
O MACHO E A MODINHA DO XIXI SENTADO
Ih, rapaz, por essa a gente não esperava tão cedo. Mas vem da Suécia, pátria de todos os clichês do sexo loiro, uma lufada revolucionária capaz de virar de cabeça para baixo as nossas tristes existências. As gazelas daquele país passaram a obrigar os cavalheiros a mijar sentados. Postura que nos impõe um distanciamento brechtiano em relação ao nosso confidente-mor: agora escondido, mergulhado no vaso, encoberto pela barriga, ele sente que perdeu o arrastado e cansativo debate sobre a pontaria. Ele abaixa a cabeça, num quase mergulho suicida, existencialista perdido diante do trunfo da nova moral burguesa do Politicamente Correto.
Que fazer?
Saltamos, leninistas, abestalhados a buscar uma solução para essa onda que deve varrer o mundo. Aqui em SP, a cidade proibidona, o alcaide não demora por implantar a tal modinha.
Claro que se trata de mais uma novidade do chamado projeto internacional para tentar forjar o dito prospecto do macho sensível. Ora, outro dia admitíamos, no máximo, uma camadazinha de minâncora sobre uma espinha trabalhosa. Hoje vejo íntegros camaradas se lambuzarem de Lancôme sem a menor cerimônia, com a maior cara lavada. Que fazer?, repetimos, estrategicamente leninistas.
Daqui a pouco não restará um só mictório na cidade. Em Estocolmo, apontam entusiastas da nova mania, não é mais possível mijar em pé em alguns bares e restaurantes. O fim do mundo. Tentam acabar com aquela cena clássica de um magote de marmanjos, lado a lado, inveja do pênis do vizinho ou não, tirando água do joelho.
Claro que fizemos por onde ser derrotados nessa peleja. Foram décadas e mais décadas de reclamações. Erramos. Não levamos a sério os quesitos pontaria, tampa levantada etc. Zombamos da boa vontade daquelas que lustram o nosso chão de estrelas. Deu no que deu. Agora, compadres, só nos restarão o Firestone na saída dos bares, a cerca do vizinho, um baobá qualquer a caminho de casa ou o asfalto propriamente dito. (Como este é um espaço proustiano, recordo-me de quando mijávamos na areia quente do sertão, tentando escrever os nossos nomes no chão com vigorosos jatos-mirins.)
Não adianta estrebuchar, pouco importa o direito ao juris esperneandi. O certo é que querem nos civilizar a qualquer custo... É a conspiração internacional da qual tratei linhas atrás. Querem nos androgenar, como diria o lírico sambista Luis Ayrão. “Esse camarada se androginou/ a moça deu bola a ele/ e ele nem ligou”.
Só nos resta aceitar a derrota histórica. Mijar sentado, tudo bem, mas pelo amor de Deus, sem aquele barulhinho erótico de que só uma dama é capaz. Devagar, rapaziada guerreira.
aMijada também acha.